O que é Melasma e como tratá-lo com cosméticos naturais?
O melasma é um distúrbio caracterizado por uma hiperpigmentação decorrente do aumento na deposição de melanina – pigmento marrom que protege o DNA – e resulta no aparecimento de manchas escuras na pele. Ocorre mais frequentemente em áreas expostas à luz ultravioleta, incluindo a luz solar direta, indireta e luzes emitidas por computador, smartphones, tablets e lâmpadas comuns (1).
É muito comum o aparecimento em mulheres, mas também pode afetar os homens. Geralmente alterações hormonais são provocadoras do melasma, logo mulheres grávidas, que usam anticoncepcionais ou fazem reposição hormonal são mais propensas a desenvolver.
Dentre essas áreas mais afetadas podemos destacar: bochechas, nariz, testa e colo.
Como identificar se você tem Melasma?
Se você possui manchas marrons simétricas na pele há grandes chances de ser melasma, mas lembre-se que somente um dermatologista pode fazer o diagnóstico correto e nunca faça nenhum tratamento nas manchas antes de se certificar sobre a melhor conduta com seu médico.
Tipos de pele mais afetados
Embora o melasma possa afetar qualquer raça, é muito mais comum em tipos de pele mais escuros do que em tipos de pele mais clara. Pode ser mais comum ainda em peles morenas claras, especialmente em pessoas do Leste Asiático, Sudeste Asiático e de origem hispânica que vivem em regiões com intensa exposição solar (2). O melasma é o distúrbio pigmentar mais comum entre os índios.
Existem no mercado muitas opções eficazes de tratamento natural pro Melasma, mostraremos abaixo alguns comumente utilizados e bem aceitos pelos consumidores.
O que torna o melasma pior?
Como já citamos, a exposição excessiva ao sol, calor e fontes luminosas podem piorar as manchas. O melasma é uma condição crônica e seguir o tratamento de forma correta é fundamental para evitar recidivas. Toda fonte de calor pode agravar o melasma ou estimular seu surgimento. É um tratamento longo e que exige muita dedicação no uso dos produtos adequados para cada pele.
Remédios naturais de Melasma
Aloe Vera
Um estudo realizado em mulheres grávidas com melasma que usaram uma preparação tópica com Aloe vera mostrou uma significativa melhora no melasma após 5 semanas de uso. (3)
Bisabolol
O bisabolol natural é conhecidamente antiinflamatório e também atua inibindo a produção de melanina.
Argila Vermelha
A argila foi uma das primeiras substâncias utilizadas na humanidade com efeito terapêutico para diversos tratamentos. É tradicionalmente usada para clarear manchas e remover impurezas e toxinas da pele.
Óleo de Pracaxi
Esse óleo multifuncional é conhecido por ajudar na redução de manchas na pele além de seu elevado poder hidratante e cicatrizante.
A importância de usar protetor solar
Como os fatores que desencadeiam o melasma são ativados pela exposição à luz, é importante usar protetor solar todos os dias e repor a cada 3 horas mesmo estando dentro de casa. Ele funciona como barreira à luz visível e solar. Dê preferência a fórmulas vegetalizadas e com cor, assim o protetor já funciona como base para o rosto.
Além disso, evite exposição excessiva ao sol e ao calor. Também aposte em produtos antioxidantes, que previnem os danos causados pelos radicais livres na pele. Recomenda-se também o use chapéus, que também bloqueiam parte dos raios solares, funcionando como proteção física.
Conheça os produtos da Bacana que podem ajudar
A Bacana possui alguns produtos que podem ser adjuvantes no tratamento do Melasma.
O Tropical Shine Serum possui bisabolol natural e óleo de pracaxi em sua fórmula além de antioxidantes que vão ajudar no clareamento e prevenção dos danos solares.
No Blooming Nature Cream podemos encontrar Aloe Vera, que além de auxiliar no melasma vai manter a pele super hidratada.
A Máscara de Argila Vermelha é indicada para todos os tipos de pele e vai auxiliar no clareamento de manchas e remoção de toxinas sem ressecar a pele, mantendo-a hidratada.
Fontes:
https://www.ncbi.nlm.nih.gov/pmc/articles/PMC4228635/
https://www.ncbi.nlm.nih.gov/pmc/articles/PMC2807702/
https://pubmed.ncbi.nlm.nih.gov/28139161/